Não há verdade mais absoltuta de que existimos a partir do corpo.
Somos corpo, dentre outras coisas. E ampliando, somos movimento.
Vivemos e nos relacionamos a partir dos movimentos e gestos, executando desde o básico escovar os dentes e andar, até as atividades físicas que escolhemos praticar.
Através dessas atividades podemos buscar além da satisfação do trabalho corporal, algo que nos faça sentir vivos.
O corpo livre para desenvolver-se de acordo com suas necessidades e possibilidades.
Sou adepta da dança que se denomina contemporânea, mas só consigo concebê-la a partir das possibilidades corporais que posso e quero realizá-la, em um modelo plástico e libertador. Chamo-a de Dança Ânima. O próprio corpo como grande aliado, sempre aponta até o ponto em que devo ir, quais caminhos são excessivos, o que é bom ou não.
Para qualquer atividade escolhida, esteja livre e atento para perceber os sinais corporais sobre o que lhe é assimilável ou prejudicial. Ele será sempre seu melhor conselheiro e as respostas estarão em você.
Para qualquer atividade escolhida, esteja livre e atento para perceber os sinais corporais sobre o que lhe é assimilável ou prejudicial. Ele será sempre seu melhor conselheiro e as respostas estarão em você.
Assim, natural e responsavelmente, alforrie seu corpo de modismos ou ditaduras e independente da atividade física escolhida exerça o papel de atenção, percebendo-se durante as práticas. A maioria das atividades são benéficas, mas dependem da qualidade do conteúdo oferecido, aprimoramento prático e acima de tudo, do próprio (re)conhecimento e assimilação do quanto e do que é de fato interessante e positivo a você.
Independência, experimentação e cuidado são as máximas da vez. Com prazer e leveza.
Foto Pedro Martinelli