segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Somos corpo

Não há verdade mais absoltuta de que existimos a partir do corpo.

Somos corpo, dentre outras coisas. E ampliando, somos movimento.

Vivemos e nos relacionamos a partir dos movimentos e gestos, executando desde o básico escovar os dentes e andar, até as atividades físicas que escolhemos praticar.

Através dessas atividades podemos buscar além da satisfação do trabalho corporal, algo que nos faça sentir vivos.

O corpo livre para desenvolver-se de acordo com suas necessidades e possibilidades.

Sou adepta da dança que se denomina contemporânea, mas só consigo concebê-la a partir das possibilidades corporais que posso e quero realizá-la, em um modelo plástico e libertador. Chamo-a de Dança Ânima. O próprio corpo como grande aliado, sempre aponta até o ponto em que devo ir, quais caminhos são excessivos, o que é bom ou não. 

Para qualquer atividade escolhida, esteja livre e atento para perceber os sinais corporais sobre o que lhe é assimilável ou prejudicial. Ele será sempre seu melhor conselheiro e as respostas estarão em você.

Assim, natural e responsavelmente, alforrie seu corpo de modismos ou ditaduras e independente da atividade física escolhida exerça o papel de atenção, percebendo-se durante as práticas. A maioria das atividades são benéficas, mas dependem da qualidade do conteúdo oferecido, aprimoramento prático e acima de tudo, do próprio (re)conhecimento e assimilação do quanto e do que é de fato interessante e positivo a você.

Independência, experimentação e cuidado são as máximas da vez. Com prazer e leveza.


Foto Pedro Martinelli


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