domingo, 10 de abril de 2011

Simplicidade


Ir ao encontro da simplicidade... ao que de fato necessito... às vezes não é nada simples.

Não se trata de um apologismo messiânico ao desapego, mas do questionamento sobre o que é realmente necessário para que se possa viver de forma saudável, integral e respeitosa consigo mesmo.

Algumas dimensões da vida humana são colocadas como fundamentais afim de nos garantir algum equilíbrio e harmonia nesses tempos modernos...

Lazer                                              Amor
                  Contemplação                               Paz de espírito
      
Movimento                     Auto-realização                    

Me detenho ao que se relaciona ao movimento, as práticas físicas, ao corpo propriamente dito, embora tudo faça parte do todo e estejam interligados.

Deixar-se movimentar no cotidiano é uma necessidade básica. É primário que se espreguice ao levantar, caminhe distâncias, corra quando se está com pressa, "estique" partes quando o corpo pede, suba escadas, sinta a respiração ofegante aos esforços, transpire.

Tudo muito básico. Mas, será que temos tempo e disposição pra seguir a ordem natural? Quantas vezes somente me dou conta que o corpo existe quando  sofro nessas situações? E o pior, em alguns casos a constatação de que não consigo realizar nem o “basiquinho", ficando bem desconfortável quando fujo ao mínimo do que costumo fazer. 

Então, seguindo a linha da simplicidade, vale expor o corpo ao que é necessário para se viver, tocando as exigências do dia a dia de trabalho, as tarefas de casa, os deslocamentos a pé.

E depois avançando, podemos pensar em atividades ou práticas físicas em que se identifique corporal e subjetivamente. Sim, fazer algo que goste, que lhe ofereça satisfação e bem-estar constatadas na sua carne, em você. Não necessariamente a moda da vez, mas o que te faz bem hoje e amanhã.

É razoável querer ter um corpo bonito, mas muito melhor se associarmos agilidade, resistência, inteligência, capacitando seu físico a fim de que possa executar suas tarefas cotidianas... e principalmente, sem predispô-lo às lesões.   

Portanto, ao realizar uma atividade física no contexto esportivo/lazer, mesmo se cansando, ultrapassando o convencional ... perceba o quanto daquilo seu corpo consegue assimilar, o quanto consegue dar conta, se dói, se realiza excessivamente caretas de sobre-esforço. Atente ao que se demonstra como natural e ao que já passou da conta.

Informe-se, mas sobretudo experimente, perceba e questione.

Bons movimentos com um Corpo Sustentável!



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