Traçar paralelos, integrar homem e meio ambiente, focar e reconhecer o corpo humano em toda sua complexidade como uma parte do todo, sendo considerado concomitantemente, espaço ocupado e ocupando um espaço no meio ambiente tem sido objeto de investigação do blog.
Na vida, o corpo é certamente um magnífico canal de percepção, sensibilização e comunicação. Por isto, insistir no valor da experiência corporal como recurso para entendermos o que se passa lá fora.
Para ilustrar, lembre-se de alguma situação prazerosa que passou em viagens, no alto da montanha, ou em algum parque, embaixo de uma árvore sentindo o molhar da chuva, o som do vento, o cheiro do mato... Nosso corpo através de milhões de receptores captou cada uma das sensações que ficaram na memória.
E assim também, com as experiências menos agradáveis como o mau cheiro do rio poluído, do gás ácido dos escapamentos, o barulho infernal das grandes vias de trânsito (consegue andar a pé na Av Bandeirantes incólume?), a poluição visual. Está tudo registrado em você, em seu corpo.
No dia a dia, nos expomos e passamos por várias situações boas ou não, interagindo com o meio e a vida, com esse veículo ou casa móvel inata, o corpo.
Assim, ao tratar qualquer assunto sobre meio ambiente e sustentabilidade não deveríamos ignorar nossa experiência corporal. Antes de analisar, teorizar sobre algo referente ao tema é interessante ter a consciência que você já teve muitas informações através deste outro canal, sentindo, percebendo, interagindo em muitas situações, a vida toda e a todo momento.
Esta é apenas uma mostra do valor do corpo em nossa vida. Óbvio sim. E também, concordamos que ter um corpo saudável e ágil é bom para ampliarmos experiências.
Então, pensemos em tudo isto, respeitando e oferecendo boas práticas a nós, ao corpo. Poupando-o de impactos negativos, otimizando ações, dando-lhe eficiência sem desprender uma enérgia excessiva.
Lembre-se: ele será sempre a testemunha ocular de nossas escolhas e vivências.
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